Homossexualidade, ciencia e senso comum
Por muito, tempo esse tema foi tratado como uma prática doentia e desviante, algo fora da normalidade, perante os olhos de alguns indivíduos. Muitos criam um prejulgamento sobre algo que não está de acordo com seus padrões de certo e errado, “as pessoas se assustam quando elas não entendem”.
Freud em sua obra Os Três Ensaios Sobre a Sexualidade, fala sobre as fases do desenvolvimento, apontando como a criança está entrelaçada libidinosamente à mãe (4 a 5 anos), criando uma resistência na separação, é quando começa o Complexo de Édipo. Em uma família pode ocorrer uma disputa de posse entre pai e filho, lutando pelo o amor da mãe. A presença da imposição paterna é necessária nessa fase, pois irá colocar limites na criança. Inicialmente, encontra-se um pouco de resistência, mas com o passar do tempo a criança se identifica com o pai e interioriza sua masculinidade, inclusive seu objeto de desejo, que irá se firmar na adolescência. É exatamente aqui, no contexto do Complexo de Édipo, que surge o homossexualismo. Àqueles pais que não conseguem impor o limite ao filho, quando são super protegidos pela mãe, que não permite essa afronta, eles não interiorizam a masculinidade paterna e se voltam para mãe, incluindo os gostos. Relação: pai passivo/mãe dominadora.
Existe uma adaptação feita para o século XX, por alguns psicoterapeutas, sobre o processo de triangulação: pai, mãe e filho. Aos 4 anos de idade, a criança toma ciência que existe um relacionamento entre o pai e a mãe, além do dela.