Homofobia na escola
Introdução
Este trabalho tem como objetivo descrever a visão particular sobre a recorrência da “Homofobia” no ambiente escolar com a finalidade de mapear e sugerir estratégias de combate à homofobia em uma ação dentro da escola. Para tal, defini-se aqui a homofobia como a repulsa aos gays, lésbicas, bissexuais e travestis face ao prisma da heteronormatividade.
Contexto local
É notável na comunidade escolar da, a presença maciça das igrejas cristãs católicas e neopentecostais que determinam o comportamento de muitas pessoas. Outro aspecto que determina bastante o comportamento é o grande distanciamento do centro do município e também do poder público, pois a escola é um dos poucos agentes do poder público. Não há presença de posto de saúde ou posto policial. Isto propicia um ambiente com leis internas entre os moradores. A comunidade em geral tem renda familiar baixa e convive em um ambiente de mazelas sociais muito presentes como: a extrema pobreza, crimes bárbaros, usuários de drogas, prostituição e crianças sofrendo maus tratos.
Recorrência da temática
O assunto Homoafetividade é tratado basicamente de duas maneiras: a parcela religiosa mais radical trata o assunto como um grave desvio moral, de caráter ou conduta, porém ocorre de forma mais interna, uma vez que se limita a este grupo e suas pregações em igrejas e nas casas dos fiéis. Por outro lado, a parcela da comunidade que não vive, aparentemente, sob fortes determinações religiosas, parece tratar a homoafetividade como mais uma das tantas mazelas sociais com as quais todos convivem diariamente e, talvez por isso, haja uma maior tolerância que permita uma convivência, mas, da mesma forma, é bastante discriminatória.
Neste ambiente, os conflitos diretos são amenizados entre os moradores, pois há leis internas de convívio e as polêmicas são abafadas para que se consiga certa ordem local. Criam-se então os tabus, a homoafetividade entre tais