Homofobia contexto social
A ONU ressalta que a homofobia "contribui para o aumento das novas infecções pelo HIV e também para mortes por Aids, uma vez que a discriminação dificulta o acesso à informação sobre prevenção e também afasta essas populações dos serviços de saúde, mesmo que testes e medicamentos estejam disponíveis gratuitamente".
De acordo com a Organização das Nações Unidas, em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de doenças mentais, razão pela qual neste dia se realiza o Dia Mundial pelos Direitos Sexuais e de Combate à Homofobia. Foi nesta ocasião que a OMS reconheceu que a orientação sexual não é uma “opção” e que também não se deve tentar modificá-la.
De acordo com o documento Brasil sem Homofobia, produzido pelo governo federal, centenas de gays, travestis e lésbicas foram assassinados no Brasil nos últimos anos. Muitos deles - como Édson Néris, que foi linchado em 2000 no centro de São Paulo por estar caminhando de mãos dadas com o namorado - morreram exclusivamente pelo fato de manifestarem publicamente sua orientação sexual e afetiva.
O documento do governo ressalta que, além da situação extrema do assassinato, muitas outras formas de violência, como humilhação, ofensa e extorsão, são praticadas contra homossexuais e envolvem familiares, vizinhos, colegas de trabalho ou representantes de instituições públicas.
Resultados de estudo sobre violência rea lizado no Rio de Janeiro envolvendo 416 homossexuais revelaram que 60% dos entrevistados já tinham sido víti mas de algum tipo de agressão motivada pela orientação sexual.
- 16.6% disseram ter sofrido agressão física (cifra que sobe para