Homoafetividade e preconceito
CURSO DE PSICOLOGIA- CCH
FAMILIAS HOMOAFETIVAS:
IMPLICAÇÕES PSICO-SOCIAIS DO PRECONCEITO
Fortaleza- Ceará, Novembro de 2011
LUÍSA BARROS MAIA CAMELO
0922200-6
FAMILIAS HOMOAFETIVAS:
Implicações Psico-Sociais Do Preconceito
Trabalho apresentado ao curso de psicologia da Universidade de Fortaleza como requisito para a obtenção da nota de primeira nota parcial da disciplina de Pesquisa em Psicologia I, ministrada pela profa.Dra. Celia Mª Onofre Silva.
Fortaleza- Ceará, Novembro de 2011
Resumo
Este trabalho tratará sobre o preconceito a cerca de casais homossexuais, por mais que o mundo esteja globalizado e “esclarecido” muitas pessoas continuam com uma visão arcaica de que uma família, para se constituir como família precisa de uma mulher e de um homem.
Fundamentou-se a partir dos escritos de Dias, Becker, Tripp, entre outros, a metodologia a ser utilizada será de pesquisa bibliográfica, e assim, pode-se fazer uma reflexão sobre o assunto.
Introdução
Este trabalho aborda como tema o preconceito dirigido às famílias homoafetivas. A família é a unidade básica da organização social, sobre a qual se organiza a sociedade. Em decorrência da importância que é conferida à família na organização da sociedade, está é definida como célula mater ou célula menor. A centralidade da família na sociedade é evidente quando se constata que essa organização social existe independente de sua legitimidade jurídica, sendo facilmente identificada e definida por diferentes grupos sociais (CARNEIRO, apud DIAS, 2000).
Ao longo do tempo, diferentes formas de famílias foram surgindo de acordo com a cultura de cada povo. No Ocidente, até meados do século XX, reinou o modelo nuclear de família, ou seja, aquela formada pelo pai-marido-provedor, a mãe-esposa-cuidadora e os filhos, prevalecendo a hierarquia de gêneros. No decorrer do tempo, novos tipos de famílias puderam ser percebidas, tais como: as monoparentais, as multinucleares,