Homem: o ser que pergunta” de Corbisier Roland
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Analise do texto “ Homem: o ser que pergunta” de Corbisier Roland.
O texto analisa filosoficamente a pessoa como sujeito ( Homem)e o instinto como animal, tendo como princípio básico a Teoria sobre a complexidade do ser humano e o seu valor absoluto. O ser humano queria uma explicação para o mundo, uma ordem para o caos. Ele queria a verdade. Essa busca da verdade tornou ele cada vez mais exigente com o conhecimento que adquiria e transmitia. Ambicioso, o homem sentia uma necessidade crescente de entender e explicar de maneira clara, coerente e precisa.
Contrapartida, em relação ao comportamento do animal, quando ele não é ditado pelo instinto, pela necessidade de alimentar-se, ou de reproduzir-se, e de mover-se no espaço, é ditado pelos estímulos exteriores que provocam reflexos ou respostas previamente determinadas.
Para Corbisier, entre o animal e o contexto em que vive não há ruptura, não há solução de continuidade. O animal não atua sobre o mundo como agente transformador da natureza. Ele não precisa saber o que são as coisas, não precisa perguntar, porque sabe, por instinto, tudo o que precisa saber para sobreviver e assegurar a sobrevivência da espécie, do grupo ou da família a que pertence. Essa ciência está implícita em sua natureza, pois o pássaro nasce sabendo voar.
A cultura também, é o processo pelo qual o homem acumula as experiências que vai sendo capaz de realizar e as idéias, as quais antes permaneciam ocultas, assim os instrumentos artificiais e as idéias produzidas pelo humano são duas ordens de realidade da cultura desde os seus primórdios. Tratamos do mundo humano como o mundo do pensar, do refletir, do perguntar em busca do conhecimento da realidade social aliada a capacidade do aprender identificada no ser humano.
Nas relações do homem com o mundo ele rompe com o mundo natural, transcendendo ao contexto de sua realidade.