Hoje
TANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS E A INIMPUTABILIDADE PENAL
EQUIPE: AGOSTINHO, ANTÔNIA GRACIMARA, CAIO MANOEL, CAÍQUE JOSÉ, LARISSA OLIVEIRA, TAMIRES BARBOSA.
HISTÓRICO
Na Antiguidade, antes da cultura grega, a medicina física e psíquica do ser humano inicial estava fixada em ideias de caráter místico e intuitivo, cujas atividades relacionadas eram responsabilidade dos sacerdotes e feiticeiros. Porém, no Antigo Egito já havia médicos que faziam cirurgias no cérebro e na Antiga China já existiam alguns conhecimentos relacionados à farmacologia e à farmacoterapia. Nesta época, a depressão já havia sido registrada. Como se vê em I Reis na Bíblia, que aborda o estado depressivo que o Rei Saul sofria, e que este o atribuía ao fato de estar possesso por um espírito maligno. Como forma de combater essas crises, Saul pedia ao seu sucessor que tocasse a harpa. Analisando mais à frente, no período da civilização grega e sua filosofia, vemos que muitos dos principais conhecimentos sobre a natureza dos fenômenos psicológicos. Nos seguintes séculos, a psiquiatria se deixa contaminar novamente por conceitos de caráter místicos e sobrenaturais. Conforme o Cristianismo difundia-se, paralelamente aumentava-se a superstição de que a doença psíquica era resultado da ira divina. Na Idade Média as doenças mentais voltam-se para a natureza sobrenatural e as medidas terapêuticas consistiam em esconjuros e exorcismos para livrar o corpo de espíritos do mal. É exemplo desse fato o Malleus Maleficarum (O Martelo das Bruxas), uma espécie de manual de diagnóstico para bruxas, em que se descreve a influência do demônio nas feiticeiras. Em posição contrária a esta crença supersticiosa que marcava a época, surge na Europa no fim do primeiro milênio os primeiros asilos e hospitais para doentes mentais. Mas estes sofriam maus tratos e era reprimidos, seja com açoitamento ou privação alimentar.
Ao estudar o século XVII percebemos que o termo "loucura" é tratado