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Tema/ Problemática: Este presente artigo resalta a necessidade da criação de um Estado numa sociedade cujo estado de natureza é de um verdadeiro caos, guerra, insegurança e vingança, ou seja, os homens na ausência de um poder comum seriam incapazes de viver em ordem e paz.
Tese/ Ideia central: Todos os homens são naturalmente iguais, no entanto por serem iguais desejam as mesmas coisas e possuem os mesmos direitos, assim existe a necessidade de satisfaze las surgindo uma grande discórdia por não garantir que todos usufruam das mesmas coisas. Contudo, sem um Estado não existe leis que garante o direito a vida e a propriedade privada, pois os homens viveriam em constante violência para manter suas paixões e desejos do estado de natureza a quaisquer custos.
Os indivíduos por sua vez encontram se em estado de medo e pavor e firmam um contrato social, que cria um Estado com poder absoluto ao governante ou assembleia que os garante a paz e segurança em troca da submissão mútua de seus direitos e liberdade.
Argumentação: O seguinte trecho demonstra a necessidade de um poder comum:
“Vislumbra-se assim que o Estado é produto da razão humana. Os homens, imersos no estado animalesco apresentam o desejo de escapar da situação de terror pelo medo da morte violenta e assim, a razão mostra que existe paixões que desejam paz e segurança, porém como essas leis são relegadas e, mormente se opta pelas paixões naturais emerge a perspectiva do acordo para se instituir um Estado com poder de obrigar, pela espada, a obediência. É somente assim que as leis naturais submetem-se a instância estatal, pelo poder de coação e de espada que o Estado possui. É dessa forma que aparecem as leis civis, sob a égide da razão”. (p. 9)
Conclusão: Os