Hobbes e sociedade liberal
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Hobbes em sua teoria sobre a Natureza Humana discorre sobre a liberdade irrestrita e que o homem é livre para fazer e tomar suas decisões sem o constrangimento, ou o impedimento, e a oposição as práticas de movimento inerentes a liberdade humana. Em sua teoria Hobbes também busca explicar, usando da alegoria do estado de natureza “primitivo” do ser humano, a natureza má e violenta do homem. Nesse estado as pessoas teriam a plena liberdade de fazer o que quisessem fazer, porém ao mesmo tempo que possuíssem tal liberdade elas estariam confinadas em um meio em que a vida delas estaria em constante ameaça, principalmente decorrente da liberdade irrestrita alegorizada pelo estado de natureza. Em um estado aonde se pode fazer absolutamente tudo, possuindo de uma liberdade irrestrita e nenhum mecanismo coercitivo estruturado, essa mesma liberdade se tornaria a prisão do ser humano. Se é permitido matar, roubar e tomar ações contrárias a outros também é permitido sofrer dessas ações e portanto o estado em que se tem a maior liberdade e a menos cerceada, beirando o cerceamento nulo, é ao mesmo tempo o estado mais autoritário e perigoso para a existência humana. Decorrente desse raciocínio e da formulação do argumento do Estado de Natureza que Hobbes formula a sua teoria sobre a criação do Leviatã, esse que seria a autoridade que limitaria as liberdades irrestritas do estado previamente citado, mas ao mesmo tempo garantiria a manutenção da vida humana frente as próprias ameaças de semelhantes. O Sistema Internacional, assim como no Estado de Natureza, são ambientes anárquicos para Hobbes, porém o Estando de Natureza relacionado as pessoas é diferente do Estado de Natureza dos Leviatãs (Estados). No primeiro estado, relacionado aos homens, as pessoas são findas em si próprias, vivendo em prol da sua própria existência, logo não então preocupadas em manter a vida dos demais se isso custar a sua própria, o interesse é limitado em si mesmo. No segundo estado,