Hobbes e os "justiceiros"
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Alunos: Alan f Sant’anna,
ADM
Rio de Janeiro, 10 de abril de 2014
Introdução
Desenvolvimento
A origem desse problema social, presente em diversas sociedades e existente durante inúmeros processos históricos é que a sociedade se vê como abandonada, não há o cumprimento do pacto social por parte do Estado. Como o cidadão percebe que o Estado não lhe assegura a paz interna e a defesa comum, ele se vê no dever e no direito de garantir a sua própria segurança.
Para Marcos Dionísio Medeiros Caldas, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Rio Grande do Norte, a falta de estrutura das polícias, da Justiça e do sistema carcerário é o principal motivo da iniciativa popular de “julgar” os suspeitos e condená-los a castigos bárbaros. “A população teve um sentimento de vulnerabilidade, criado por causa do fracasso da polícia e do Estado, de combater os crimes”, afirma.
“Historicamente, a sociedade brasileira é violenta e autoritária. A gente vive não só uma certa fragilidade do Estado em trabalhar articuladamente para evitar a impunidade como também há no poder público uma certa leniência (suavidade) com a violência do justiceiro, afinal de contas, isso não é uma coisa nova. Além disso, a sensação geral de insegurança acaba muitas vezes por endossar este tipo de ação para parte da população.", esclarece a doutora em sociologia e professora Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Paula Poncioni, de 54 anos. "Estou do lado do bem, ao lado dos anjos". "Sou uma crítica da violência. Eu defendo as pessoas de bem deste País, que foram abandonadas à própria sorte, porque não tem polícia, não tem segurança pública. O que eu fiz não foi defender a atitude dos justiceiros. O que eu defendi foi o direito da população de se defender quando o Estado é omisso"