Carmem Pesquisa Justi A Com As Proprias Maos
PROFESSORA:JULIANA PASSOS
CURSO: DIREITO
TURMA: 4ª NB
TURNO: NOITE
ALUNA: CARMEM AVANY DOS SANTOS
MATRÍCULA: 11021594
_________________________________________________________
Recife, 26 de Setembro de 2014.
Textos jornalísticos
Justiça com as próprias mãos:
Diariamente os telejornais de todo o país noticiam uma avalanche de crimes, que fazem as vítimas e/ou parentes, desesperadamente suplicarem: “eu quero justiça”! A dor é ainda maior, porque no momento mesmo da súplica, eles tem a triste certeza de que não serão atendidos.
O Brasil é de fato, o país da impunidade. Apresenta-se então, os seguintes questionamentos: qual a ideia que essas pessoas tem sobre justiça? O que é a justiça para elas? Quem deve atender aos seus apelos? A quem cabe lhes dar justiça?
A pena restritiva de liberdade, consoante o Código Penal brasileiro, se dá em virtude do indivíduo infringir as normas de convivência pacífica entre os homens. No século XVI, o filósofo inglês Thomas Hobbes, em seu livro Leviatã, pontuou que o estado natural do homem é a guerra, em virtude de desejarem as mesmas coisas, só podendo se adquirir a paz, mediante um Contrato Social, onde renunciariam suas liberdades ao Estado, passando a ser este o responsável pela aplicação da justiça. Como o Estado tem fracassado na sua missão, o estado natural do homem ressurge e o que se vê é uma violência espraiada por toda a sociedade.
O descrédito com o Poder Judiciário no Brasil, trás como consequência o aumento no número dos justiceiros. Pois se o Estado não me oferece justiça, a farei com as próprias mãos, é o que toma assento no inconsciente coletivo das pessoas vitimadas pela violência generalizada. Isso decerto não aconteceria se vigente fosse de fato, o Contrato Social.
A sensação de impunidade fica clarividente, na letra da canção, Mãos, de Zeca Pagodinho, onde diz: “pago pra ver queimar em brasas, as mãos de bacharéis, que não