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Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV
É um lentivirus que está na origem da síndrome da Imunodeficiência adquirida, uma condição em seres humanos na qual a deterioração progressiva do imunitário propicia o desenvolvimento de infeções oportunistas e cancros potencialmente mortais.
A infeção com o HIV tem origem na transferência de sangue, sémen, lubrificação vaginal, fluido pré-ejaculatório ou leite materno.

Estrutura e genoma
A estrutura do HIV é diferente da de outros retrovírus. É aproximadamente esférica e com um diâmetro de cerca de 120 mm, cerca de 60 vezes menor que um glóbulo vermelho, ainda que grande para um vírus. É composto por duas cópias de ARN positivo de cadeia única que codifica os nove genes do vírus, envolto por um capsídeo cónico composto de 2000 cópias da proteína viral. Transmissão
Estão identificadas três principais vias de transmissão do HIV: através de relações sexuais desprotegidas; por contato sanguíneo, sobretudo através de feridas expostas, partilha de seringas ou transfusão de sangue que não tenha sido rastreado; e de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação. A infeção por HIV não proporciona imunidade adquirida, pelo que é possível ser infetado diversas vezes com estirpes diferentes do vírus.

Tratamento
Não existe atualmente qualquer vacina ou cura para o HIV. O único método de prevenção recomendado é evitar a exposição ao vírus. No entanto, acreditase que um tratamento antirretrovírico denominado profilaxia pósexposição (PPE) reduza o risco de infeção caso seja iniciado imediatamente após a exposição.
O tratamento atual para a infeção com HIV consiste numa terapêutica antirretrovírica de alta eficácia (em inglês, HAART), introduzida em 1996.