Histórico dos Surdos no Mundo e no Brasil
“Resenha: Histórico dos Surdos no Mundo e no Brasil”.
Aristóteles achava que os surdos deveriam ser excluídos e encarados como seres incompetentes e não eram capazes de raciocinar.
No entanto, em 360 a.C. , Sócrates, declarou que era aceitável que os surdos se comunicassem com as mãos e o corpo.
Em 529 a.C. ,criou uma lei que impossibilitaria os surdos de celebrar contratos, elaborar testamentos e até possuir propriedades ou reclamar herança,proibidos de casar. Assim privados de seus direitos básicos.
John Beverley, em 700 d.C. ,ensinou um surdo a falar pela primeira vez, ele foi considerado por muitos o primeiro educador de surdos. E só no fim da idade média e início do Renascimento, que saímos da perspectiva religiosa para a perspectiva da razão, em que a deficiência passa a ser analisada sob a óptica médica e científica.
Foi na idade média que se distinguiu, pela primeira vez, surdez de mudez. A expressão surdo-mudo deixou de ser a designação do surdo.
Pedro Ponce de Léon, monge católico da ordem dos beneditinos, inicia, mundialmente, a história dos surdos, tal como a conhecemos hoje em dia. Léon desenvolveu um alfabeto manual, que ajudava os surdos a soletrar as palavras, há quem defenda a ideia de que esse alfabeto foi baseado nos gestos dos monges, que comunicavam entre si desta maneira pelo fato de terem feito voto de silêncio. Recebiam este tipo de educação e tratamento as crianças que fossem filhos de pessoas com situação econômica boa, as demais eram colocadas em asilos com outras pessoas que tinham outras deficiências graves,...
Juan Pablo Bonet proibia o uso da língua gestual, optando pelo método oral.
John Bulwir, médico inglês, acreditava que a língua gestual deveria possuir lugar em destaque na educação para os surdos.
Publicou vários livros que realçam os gestos.
John Wallis, educador de surdos, desistiu desse método de ensino, dedicando-se mais ao ensino da escrita.
Delgrado desenvolveu um sistema inovador