HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS
Durante muito tempo as organizações consideravam o capital financeiro como a principal fonte de desenvolvimento. (Chiavenato, 2005).
Atualmente as organizações perceberam que a força para o desenvolvimento das organizações são as pessoas. Empresas tiveram seu desenvolvimento comprometido pela inabilidade na seleção de pessoas; por falta de boas idéias; por falta de potencial criativo; falta de entusiasmo e motivação da equipe; falta de conhecimentos e competências e não pela falta de recursos financeiros. (Chiavenato, 2005).
É evidente que esta nova visão foi construída ao longo de um processo histórico.
Para Tonelli, Lacombe e Caldas (2002), a função de Recursos Humanos se institucionalizou pela oposição de duas vertentes teóricas e concorrentes: Mecanicista e Humanista. Segundo estes autores, se a chegada do humanismo nas práticas de recursos humanos finalizassem o modelo taylorista, não existiria mais o mecanicismo nas organizações e isto não é verdade pois as organizações ainda vivenciam este modelo nas suas práticas.
É necessário reconhecer a grande importância da experiência de Howthorne e da escola das relações humanas nos anos 60 e 70, que evidenciaram a importância de levar o gerente de linha a exercer adequadamente seu papel na gestão de recursos humanos. (Tonelli e colaboradores, 2002). A utilização pela NCR Corporation que identificou a necessidade de uma função voltada para a administração de pessoal em 1890, cujo objetivo era fazer como que os gerentes de pessoal que atuariam nesta nova área estabelecessem u métodos para tornar uma processo seletivo como empregados mais eficientes e com menor custo (Fischer 2002).
No final do século XIX e nas duas primeiras décadas do XX houve um período de grande desenvolvimento da tecnologia nos processos de produção. Este desenvolvimento tecnológico aumentou a sofisticação do trabalho, demandando habilidades mais variadas dos trabalhadores. A seleção