Histórico da Antropologia
Grande parte dos Antropólogos do século XIX partiam de seus países em busca de pesquisas por estarem a serviço do Governo Imperial ou para servir aos interesses da metrópole, já outros conheciam e estudavam os demais povos devido o amor pela curiosidade, e muitas vezes por tamanho envolvimento com os povos, acabavam tornando-se defensores de suas culturas. Com isso Shirley (1987, p.3) coloca que “Esta é também uma das características comum aos antropólogos modernos. Pode se notar que alguns foram além das pesquisas para serem incorporados a tribo estudada”.
Durante este mesmo período houve um desenvolvimento significante em relação a evolução natural e a espécie humana, onde a pesquisa Empírica tentava relacionar ambas, fazendo detalhados estudos na área da paleontologia e a pré-história. Henry Morgan (1818-1881) foi o primeiro antropólogo a elaborar um modelo de desenvolvimento da humanidade, defendendo que a mesma passa por um processo contínuo de evolução, não apenas na evolução biológica, mas também cultural, onde este mesmo processo transcorria em três estágios, selvageria, barbárie e civilização. A selvageria seria os povos que viviam na animalidade, os bárbaros tinham costumes e línguas diferentes das dos gregos e o nível da civilização eram as polis gregas.
Ampliou-se então as pesquisas