Histórias politicas do sus
Vivenciamos uma presente crise de saúde no nosso país, dados divulgados pela mídia e visível ao cruzarmos aos hospitais e serviços de saúde. Deparamos com longas filas, falta de leitos hospitalares capazes de atender a demanda da população. Além de baixos valores pagos pelo SUS aos diversos procedimentos médicos, constatamos ainda o ressurgimento de diversas doenças. Como compreender esta situação?
Para analisarmos a história das políticas de saúde no país faz-se necessário a definição de algumas premissas importantes a ter conhecimento: * A saúde nunca ocupou o alvo central dentro da política do estado brasileiro; * Somente em momento em que determinadas endemias ou epidemias se apresentam é que geram repercussão, tornando-se então problemas de preocupações por parte governamental; * As ações de saúde propostas pelo governo sempre procuram incorporar os problemas de saúde que atingem grupos sociais diferenciados; * A conquista dos direitos sociais tem sido sempre resultante de uma longa e travada luta por parte dos trabalhadores brasileiros;
1500 até Primeiro Reinado
País colonizado basicamente por degredados e aventureiros, não dispunha de nenhum modelo de atenção à saúde da população. Limitando a atenção aos próprios recursos da terra (plantas e ervas), e os conhecimentos empíricos.
Com a vinda da família real para o Brasil, fez-se necessário uma estrutura sanitária mínima, capaz de dar suporte ao poder que no Rio de Janeiro se instalaram. Sendo estas limitas ao controle de navios e portos.
O tipo de organização política do império era de um regime de governo unitário e centralizador. Existia a carência de profissionais médicos no Brasil Colônia, daí o aparecimento de uma assistência médica estruturada que era conhecida como os Boticários. Sendo estes sem nenhum aprendizado acadêmico.
Em 1808, Dom João VI fundou na Bahia o colégio Médico. No mês de novembro do mesmo ano foi criada a Escola de