História
1929 : As causas da crise
Década de 20, havia as empresas e havia as pessoas a fim de trabalhar. Mas as empresas continuavam paradas e as pessoas, desempregadas. A fome não tinha aumentado por falta de comida, mas porque havia comida demais. O números de esfarrapados cresceu porque havia roupas demais. A abundância tinha gerado a miséria. A explicação é simples: superprodução. Os empresários precisam lucrar para não ir à falência. Na selva capitalista, é preciso aumentar a produção sem parar e, se possível, abaixar os salários. Assim, a economia crescia mais a capacidade de consumo da sociedade não se desenvolveu com a mesma velocidade. A renda se concentrava nas mãos de parte da classe média e dos ricos, e os trabalhadores pobres não tinham dinheiro para comprar o que eles mesmos produziam. Até que estourou a crise. Atenção: crise de superprodução não significa que todo mundo já tem tudo, mas que as mercadorias encalham por falta de capacidade de consumo da sociedade... E como ninguém compra, é preciso diminuir ou parar a produção. Diminuindo a produção, é necessário mandar gente embora. Vem o aumento do desemprego. Desempregados têm menos poder de compra. Vira um ciclo vicioso...quanto menos consumo, menos produção, logo, menos emprego; quanto menos consumo, menos produção, logo, menos emprego;
A busca da saída: o New Deal
Em 1932, o presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, assumiu o poder, colocando em prática um plano econômico chamado New Deal. A principal característica era o fim do liberalismo econômico. O Estado passaria a intervir diretamente na economia para evitar as crises. Seguindo as idéias do economista inglês John M. Keynes. O Estado passou a fazer obras públicas como hidrelétricas, estradas, reflorestamento, aeroportos, gerando novos empregos e encomendas para a indústria particular, e - ao mesmo tempo - não estimulava a superprodução. O governo arrumou dinheiro com os empresários que não tinham onde investir. Guardavam a