história
O desejo de sobrevivência se manifestava na arquitetura sacra. Para as divindades imortais era preciso residências indestrutíveis, por acreditarem numa outra vida mais longa do que a permanência do homem na terra, exigindo sepulturas inalteráveis. As dimensões da arquitetura egípcia tornava-a imponente e inflexível.
Os TEMPLOS eram feitos de pedra e, por vezes, aproveitavam as encostas. Possuíam colunas (com capitéis). A principal característica da arquitetura dos templos egípcios era a sua monumentalidade. Tinham entradas grandiosas (os pilones ou pilonos), pátios abertos, salas com tetos suportados por colunas (salas hipostilas), um santuário envolto em penumbra, diversas capelas, uma das quais abrigava a barca do deus, depósitos, etc. Estátuas dos Faraós, também monumentais, eram colocadas à frente dos pilonos. Possuíam diversas esculturas, tanto no interior quanto no exterior. EX: falcão sagrado, faraós gigantescos, entalhações de hieróglifos e esfinges. Por vezes, essa decoração rica em detalhes, confundia o objetivo principal da religiosidade.
Os PALÁCIOS tinham um caráter temporário, pois madeira era um dos elementos utilizados na sua construção; sambemos se sua existência através de pinturas. Uso de elementos como degraus para entrada, poucas aberturas ou quase nenhuma, muitas esculturas e o uso de colunas (capitéis) que tinham a função de sustentação. Além disso, eles possuíam salas amplas, pátios que serviam como iluminação e 2 ou mais andares, que exigiam conhecimento arquitetônico além de rudimentar.
Os capitéis das colunas egípcias foram inspirados em flores ou folhas de certas plantas:
Capitel lotiforme: representava várias flores fechadas sobre os caules da coluna em feixe, ou uma só flor fechada com o fuste cilíndrico.
Capitel campaniforme: inspirado na flor de lótus aberta, que se assemelha a uma campainha invertida, decorada com pétalas.
Capitel palmiforme: ornado por folhas que se afastam do