História
A obra tem por objetivo, analisar respectivamente elementos de Cuba que antecede a Revolução de 1959 e seu envolvimento com outras localidades, intercalando com as instalações de políticas ditatoriais em território cubano, tanto quanto os ideais almejados pelas forças opositoras para as relações que beneficiariam o país ulteriormente (p.18). Em suas 133 páginas divididas por cinco capítulos, o livro vai mostrando e destacando as relações de Cuba com outras regiões, inclusive com os Estados Unidos da América, este ganhando uma atenção especial no segundo capítulo. Ayerbe problematiza a obra na objeção de discutir o precedente e a posteridade da revolução como alvo de simples mudança de passagem de submissão de um império para outro, por isso, o autor se detém a fatores “objetivos” e “subjetivos” para elucidar sua ideia, bem como utilizando produções documentais e historiográficas de personalidades diretamente envolvidas no período, dentre elas "A história me absolverá" de Fidel Castro e relatos de Ernesto Che Guevara. Partindo desse pressuposto, a obra ensaia alguns indivíduos que participaram claramente nas decisões que influíram na multiplicidade de variações de decisões sociopolíticas, socioeconômicas e estruturais que nortearam o conjunto de manipulações em fins do século XIX e meados do XX para a elucidação do processo revolucionário cubano de 1959.
Luis Fernando Ayerbe é Doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP), e Livre-Docente em História pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), atualmente atua em diversos setores que envolve a História e suas relações internacionais, em destaque estudos que remetam a América Latina contemporânea, política externa dos Estados Unidos, relações inter-americanas, cultura e relações internacionais e análise de conflitos. Em 2001 recebeu o Prêmio Casa de las Américas, na categoria Ensaio Histórico-Social, pelo livro Estados Unidos - América Latina: a construção da hegemonia.
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