História
Esse assunto me faz lembrar uma visita que realizei na década de 70, a uma feira de inovações no Rio de Janeiro. Foi nesse evento que conheci pela primeira vez um robô. Aquele, em especial, era capaz de carregar uma cadeira e pintá-la cuidadosamente. Diante dessa inovação, eu e um amigo iniciamos uma conversa sobre o que essa pequena máquina poderia impactar na sociedade e de como novos robôs poderiam ser facilmente incorporados no nosso cotidiano. É claro que isso não aconteceu na velocidade e proporção que imaginamos, mas hoje percebemos que tais inovações não estão mais tão distantes.
O interessante é analisarmos como, com o passar do tempo, nossos braços e pernas foram trocados por rodas, parafusos e braços mecânicos. Podemos dizer, com tranquilidade, que quanto mais operacional, repetitivo e simples é o procedimento, maior a tendência de que seja criada uma máquina para realizar esse trabalho.
Recentemente li uma matéria que citava a invenção de um robô, desenvolvido por japoneses, que era capaz de aprender, pensar e agir por conta própria – e ainda decidia com base nos acertos e erros prévios. Quando lemos assuntos como esse no jornal, imaginamos que ele ainda faça parte de um futuro distante. Mas, na verdade, não está tão distante assim. Hoje dificilmente encontraremos um trabalho que não utilize máquinas ou robôs. A automação é uma realidade cada vez mais presente, capaz de acelerar a produção e garantir cada vez mais a eficiência ou