história
É um tipo de arritmia supraventricular que se origina a partir de um circuito elétrico do tipo macroreentrada, que ocupa grande parte do tecido atrial direito, incluindo o septo, o teto, a região da crista terminallis na parede lateral até o assoalho atrial próximo ao folheto septal da válvula tricúspide. A frente de onda que circula por este trajeto, pode apresentar rotação horária, ou seja, descendo pelo septo interatrial, assoalho atrial, subindo pela crista terminallis e fechando o circuito no teto do átrio direito, causando assim o surgimento de uma atividade elétrica atrial contínua no eletrocardiograma, denominada ondas F, com polaridade positiva nas derivações D2, D3 e aVF. Se houver rotação oposta da frente de onda, ou seja, no sentido anti-horário, as ondas F se apresentarão com polaridade negativa nas mesmas derivações. As características das ondas F definem o flutter atrial do tipo comum, quando as mesmas apresentam polaridade negativa nas derivações eletrocardiográficas D2, D3 e aVF, e do tipo incomum, quando de polaridade oposta. Outra classificação baseia-se na freqüência das ondas F, ou seja, de 240 a 340 batimentos por minuto, é denomindado flutter atrial do tipo I, e quando acima deste valor (340 a 430 batimentos por minuto), flutter atrial do tipo II. Na clinica, não está ainda estabelecida a importância desta classificação. A resposta ventricular costuma corresponder a metade da freqüência atrial, tipicamente na faixa de 150 batimentos por minuto, em média.
As causas para o flutter atrial incluem cardiopatias adquiridas, como as miocardiopatias dos tipos dilatada, hipertrófica ou isquêmica, valvulopatia mitral (estenose ou insuficiência), cardiopatias congênitas (comunicação interatrial, anomalia de Ebstein), podendo também ocorrer em indivíduos com coração normal.
Bradicardia Sinusal
Bradicardia sinusal é quando o ritmo do coração, em repouso, é mais lento que o normal, abaixo de 60 batimentos por