História
Todos os aspectos do cotidiano do negro na América estavam vinculados a práticas e concepções religiosas, muitas vezes o seu papel na sociedade era justificado através da Bíblia; suas comemorações, suas formas de expressão estavam submetidas à fiscalização dos membros das igrejas; também na hora da morte podia-se perceber como os rituais fúnebres misturavam elementos de outras culturas.
O principal meio de inserção do protestantismo foi a existência de pregadores, tanto brancos quanto negros, os primeiros, porém, mais bem recebidos pelos escravos que os outros. Os pregadores eram pressionados, em seus sermões, a afirmar e defender a condição dos escravos e tentar evitar possíveis revoltas. Mas mesmo com essa repressão, alguns pregadores negros mais audaciosos, por baixo dos panos, também transmitiam passagens da Bíblia, ou mensagens que poderiam implicar justamente no que estava se tentando evitar: insurreições. Por isso, a partir de 1831, as leis passaram a proibir que os negros