História
PSICOLOGIA JURÍDICA:
A Psicologia jurídica visa o enfoque pericial estrito, entendido como aquele que oferece ao juiz, subsídios para uma decisão considerada justa, dentro do que impõe a lei.
É aplicada às questões do relacionamento humano, que se transformam em questões judiciais, na medida em que vêm buscar no meio judicial, soluções para situações conflitivas, não resolvidas em outras instâncias sociais.
INTERFACES ENTRE O DIREITO E A PSICOLOGIA
PARECEM DOIS MUNDOS CONDENADOS A ENTENDER-SE:
PSICOLOGIA DIREITO
A relação entre a psicologia e a justiça: Uma visão histórica. A relação entre os saberes construídos pela Psicologia, o Direito e as práticas judiciárias é muito antiga, mas ainda pouco conhecida no Brasil. A partir da complexidade com que foram se constituindo as regras de convivência humana, as bases da lei ocorreram diversas alterações e absorvendo cada vez mais contribuições dos diversos campos do saber.
A psicologia jurídica é um dos ramos da psicologia que mais cresceram nos últimos anos. A relação entre a psicologia e a justiça vem desde o século XIX, quando os médicos foram chamados pelos juízes da época para desvendarem o “enigma” que certos crimes apresentavam; passando pelo surgimento da psicologia criminal em 1868, pelo nascimento da criminologia, em 1875; e finalmente a introdução do termo psicologia jurídica por Mira Y Lopes em 1950. Nessa época, os médicos foram chamados pelos juízes com a finalidade deles desvendarem ações criminosas sem razão aparente e que também não partiam de indivíduos que se encaixavam em um perfil de “loucura”. Em 1868, a psicologia iria aparecer no cenário das ciências que auxiliam a justiça. Tendo como ponto principal a publicação do livro psychologi naturelle do médico francês Prosper Despine que apresenta estudos