história
A decadência do modo de produção feudal, o crescimento das cidades e do comércio, os abalos sofridos com a crise do século XIV e a Peste Negra foram alguns dos fatores que levaram a uma reorganização social e política, com a centralização de poderes em torno do rei.
Essa centralização contou com o apoio da Igreja, que viu seu poder mantido e propagado pelos Estados que surgiam sob sua benção. Os nobres também apoiaram a formação, pois se manteriam no topo do poder, formando as cortes, que gozavam de amplos poderes políticos.
O povo, por sua vez, não possuía expressividade política, se adaptando às novas condições, distantes do poder e da riqueza.
Os burgueses eram os únicos membros do povo que acabaram beneficiados com a formação dos Estados, pois o comércio acabou intensificando-se com a unificação monetária e tributária.
Características dos Estados Nacionais Modernos
Delimitação de fronteiras
Moeda Única
Unificação dos impostos
Formação de um exército permanente e nacional
Concentração de poderes nas mãos dos reis ( Absolutismo Monárquico)
Manutenção dos privilégios da nobreza
Formação de um corpo burocrático
Unificação de pesos e medidas
Imposição da justiça real
Os motivos que levaram à formação dos Estados Português e Espanhol
A instalação das monarquias espanhola e portuguesa é usualmente compreendida a partir das guerras que tentaram expulsar os muçulmanos da Península Ibérica. Desde o século VIII os árabes haviam dominado boa parte do território ibérico em função da expansão muçulmana ocorrida no final da Alta Idade Média.
Formação do Estado Português
Condado Portugalense – expulsão dos mouros e consolidação de uma dinastia monárquica.
Revolução de Avis (1383)- O rei Henrique I morreu sem deixar herdeiros. A burguesia portuguesa se organizou, formou um exército próprio para evitar a devolução das terras portuguesas para o reino de Castela. Eles apoiaram e conduziram ao trono o filho ilegítimo do rei,