História
II- O Fim da Escravidão:
1850- Lei Eusébio de Queiroz e Lei de Terras: fim do tráfico negreiro, a Inglaterra já vinha forçando através da Lei Bill Aberdeen;
1871- Lei Barão de Rio Branco ou Lei do Ventre Livre: toda criança negra era livre, mas deveria trabalhar pelo tempo que o senhor de escravos o sustentava, ou seja, o senhor o sustentava até os 9 anos então, trabalhava até os 18 anos, nenhum escravo foi beneficiado por essa lei, pois antes foi abolida a escravidão;
1885- Lei Saraiva Cotegire ou Lei dos Sexagenários: escravos acima de 60 anos eram libertados, mas não tinha esta expectativa de vida nem para os brancos. Mas mesmo se o escravo vivesse até ai e fosse saudável não tinha como provar sua idade, se o negro fosse já doente essa lei seria ótima para o escravocrata;
1888- Lei Áurea: a Princesa Isabel numa ausência de D. Pedro II, decreta o fim da escravidão.
A Lei Áurea não indenizava os cafeicultores cariocas com a perda dos escravos, eles então, transformaram-se nos republicanos de última hora. Republicanos de 14 de maio;
Assim, o Império perde o apoio dos senhores do café escravistas, ou seja, perde o apoio dos barões escravagistas cariocas, perde o alicerce social que o apoiava, isto é, perde o último sustentáculo de apoio da Monarquia e conseqüentemente a Monarquia cai.
III- As Intervenções brasileiras nos países platinos:
Guerra contra Oribe e Rosas- 1851;
Guerra contra Aguirre- 1864;
Guerra do Paraguai- 1864-1870.
Guerra contra Oribe e Rosas- 1851:
No Uruguai tem a alternância de poder político entre o Partido Blanco (estancieiros, viviam na fronteira entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai) e o Partido Colorado (comerciantes, concentrado nos centros urbanos, Montevidéu);
Oribe foi eleito pelo Partido Blanco no Uruguai e se uniu com Manuel Rosas, que havia sido eleito na Argentina, os dois juntos planejavam reunificar o Vice-reinado do Prata, ou seja, fazer uma união entre Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. O