História
Em 1947, no pós-guerra, foi criada a International Organization for Standartization (ISO), com o objetivo de desenvolver a normalização e atividades relacionadas para facilitar as trocas de bens e serviços no mercado internacional e a cooperação entre os países nas esferas científicas, tecnológicas e produtivas. Inicialmente a ISO se restringia a desenvolver normas técnicas específicas, como padrões
Em 1979, na Inglaterra, a British Standard Institution (BSI) criou uma norma de qualidade denominada BS 5750. Seguindo este exemplo, diversos países criaram as suas próprias normas de qualidade, o que acabou gerando problemas para as empresas exportadoras, já que diferentes normas sobre um mesmo assunto acabam tornando-se entraves para a circulação de produtos e serviços, criando barreiras técnicas ao comércio internacional.
Em face desta situação, a ISO criou o Comitê Técnico 176, que elaborou uma série de normas sobre qualidade, denominadas ISO 9.000. Neste momento, no início da década de 1980, a ISO inicia o desenvolvimento de normas de caráter gerencial, do tipo horizontal, aplicáveis a qualquer organização independente do seu porte ou setor de atividade. Após o grande sucesso e aceitabilidade da ISO 9.000, foram criadas diversas outras normas gerenciais relacionadas à qualidade do ar, da água, do solo, etc. No mundo empresarial, criou-se o conceito de certificação de sistemas de gestão, tornando-se possível comprovar com auditorias realizadas por terceiros, a excelência do sistema de gestão adotado, e não somente do produto final.
As primeiras normas da série ISO 14000 datam de 1996, e tratam de Sistemas de Gestão Ambiental. Desde então, outras normas foram editadas sobre diversos tópicos, tais como: auditoria e rotulagem ambiental, e avaliação do ciclo do produto. Até abril de 2004 estas formavam um sistema de 25 normas, todas tendo por base o ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA), sendo o núcleo do ciclo a ISO 14.000. O PDCA foi criado na