História Social do Realismo, Naturalismo e Parnasianismo
Na Europa: França; Lutas sociais, tentativas de revolução.
Objetivo geral: Combate ao romantismo, resgate do objetivismo, descrição. “Naturalismo é o realismo científico – Parnasianismo é o estilo clássico.”
Necessidade de analisar, compreender, criticar e transformar a realidade. Surgimento do RNP onde se entrelaçam e influenciam mutuamente. Retratar o homem e a sociedade. Mostrar o massacre, casamento por interesse, amor adúltero, falsidade, egoísmo, distúrbios mentais. Novas formas de expressões nos setores: filosófico, científico, político, cultural e econômico. No naturalismo, o homem é um caso a ser estudado, explicação materialista, idealização do real.
Característica marcante: Objetividade, proximidade com o real, verossimilhança. “Todo naturalista é um realista mas nem todo realista é naturalista. O naturalismo está inserido no Realismo”.
Marco introdutório na Europa:
Realismo: Madame Bovary, Gustavo Flaubert.
Naturalismo: Thérèse Raquin, Émile Zola.
Parnasianismo: Parnasse contemporain.
Marco introdutório no Brasil:
Memórias póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis).
O mulato (Aluísio Azevedo).
OBS.: Machado de Assis foi o principal realista brasileiro.
Principais obras:
Europa: Germinal, Émile Zola (Naturalismo).
Brasil: O cortiço, Aluísio Azevedo (Naturalismo).
REALISMO
REALISMO ROMANTISMO
Objetivismo Subjetivismo
Descrição objetiva, real como é Descrição idealizante, elevar o objeto
Linguagem culta e direta Linguagem culta, metafórico e poético
Mulher com defeito e qualidade Mulher idealizada, anjo, pureza
Amor subordinado a interesse social Amor puro, acima de tudo
Casamento de interesse e conveniência Casamento com amor
Herói problemático, incerteza, mania Herói íntegro
Narrativa lenta, tempo psicológico Narrativa de ação e aventura
Personagem psicologicamente Personagem