História na vida
Ventos do progresso M. Chauí
O texto começa mostrando uma breve análise do movimento estudantil na europa em 68, mostrando o fim da ideia liberal de igualdade educacional, e, que essa ideia se mostrou falha , porque, em primeiro lugar no momento em que a maioria pode ingressar no ensino superior, este perde sua função seletiva, o capitalismo tem de repor os critérios de seleção, e tal, tal, tal. O que implicou, na desvalorização dos diplomas, desemprego, etc. Como consequência, o Estado limitou recursos pra universidade porque ela não fornecia nem emprego, nem prestígio social. Surgiram então, propostas alternativas. Pra alguns, devia se aproveitar da não funcionalidade d universidade, explorar suas falhas, criar uma cultura nova que acabasse com a divisão do trabalho intelectual e manual.Outros, acreditavam que devia levar adiante a improdutividade do ensino superior, não sei porque... E enfim, pra maioria, a universidade deveria ser destruida, desfazendo assim, a própria ideia de universidade. Porém, nenhuma das propostas se cumpriu. No Brasil, o movimento estudantil de 68, questionava o autoritarismo e ideia liberal. Com a repressão do estado, veio a reforma da universidade. A partir daqui, a autora vai nos levar a entender a reforma universitária e como se realizou no Brasil, essa reforma sem os recursos da democracia liberal. E entender também qual o papel da universidade, que hoje seria o de fragmentar o conhecimento, limitar o pensamento de modo a impedir que se tome decisão, controle e participação. Justifica-se aqui a crise universitária