História Moderna 9 semana
Nome: Raphael Mação Gramelich – 1138952
Desenvolvimento:
Antes de caracterizar o concílio de Trento e a reforma Católica, temos que entender a diferença entre, contrarreforma e reforma Católica. O que conhecemos como reforma Católica, de forma bem resumida, é um grupo interno da Igreja que desde a Idade Média, buscava uma reforma pontual, dentro da Igreja Católica.
Já a contrarreforma, é exatamente a reação da Igreja em relação aos questionamentos protestantes vindos inicialmente de Martinho Lutero e Calvino, é interessante citar que a reforma protestante obteve certo êxito devido ao apoio de correntes como o da burguesia e dos camponeses, que de alguma maneira se uniram ao lema protestante de “se livrar da Igreja de Roma” então, essa reforma teve impulsos inicialmente religiosos, mas contou também com o desejo de uma reforma política, apoiado pelos grupos já citados.
O concílio de Trento sem dúvida foi convocado pelo Papa João III devido à urgência de uma resposta aos questionamentos protestantes, mas, contudo, não se limitou apenas nisso, como já citado anteriormente, o concílio veio também atender a reforma interna do Catolicismo e neste sentido podemos atribuir grande importância a Santa Teresa D’Ávila e Santo Inácio de Loyola, que foram contemporâneos deste período e lançaram livros clássicos de cunho espiritual.
O concílio foi conservador, veio para reafirmar os dogmas da Igreja, como a transubstanciação, a infalibilidade Papal, o papel importante das obras para salvação, a ação mediadora da Igreja com relação à salvação e claro, os sete sacramentos. Também a Igreja definiu oficialmente a fonte das sagradas escrituras, como sendo a Vulgata (sempre utilizada pela Igreja), pois para contrariar a Igreja, Lutero resolveu seguir um cânon judaico do antigo testamento, do ano de 70 d.C. definido no concílio de Jamnia, que foi realizado pelos Judeus para conter as escrituras Cristãs e dar um rumo para o Judaísmo após a destruição do templo.
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