História econômica do Brasil – Caio Prado Júnior – Capítulos 21, 23 e 24

Formação Econômica e Social do Brasil
História econômica do Brasil – Caio Prado Júnior ­– Capítulos 21, 23 e 24
Juliana Fernandes Muniz GPDES

Apogeu de um sistema
Houve um apogeu da economia dirigida para a produção extensiva e em larga escala, de matérias-primas e gêneros tropicais destinados à exploração e com possibilidades mais amplas. Com isso concorrem simultaneamente os fatores internos e externos.
O grande estímulo realizado pelo comércio internacional era o desenvolvimento da população européia, da industrialização e do avanço técnico, tanto material quanto financeiro. E isso estava vinculado com o extenso liberalismo econômico que tinha por finalidade dar igualmente e equitativamente uma oportunidade comercial para todos os países. Conseqüentemente, ampliavam os mercados para as matérias-primas e gêneros alimentares tropicais de alguns países, como por exemplo, o Brasil.
A condição interna oferece ao país maior possibilidade na área econômica. A solução do problema da mão de obra foi concluída, pois por causa da abolição da escravidão o obstáculo foi removido, houve assim o desenvolvimento do trabalho livre, pela imigração subvencionada e com o superpovoamento do continente europeu, se conduziu para o Brasil uma grande força de trabalho.
O processo da técnica moderna possibilitará ao Brasil um intenso desenvolvimento da produção, colocando a serviço a maquinaria e a energia necessária para demandar, como também os transportes ferroviários e marítimos imprescindíveis para obter mobilidade de grandes distâncias, da produção agrícola.
A comparação das duas etapas, anterior e posterior ao início da república, pode ser avaliada pela posição do indivíduo voltado para suas atividades e atenções que tem por finalidade enriquecer.
Essa transformação terá sido tão ríspida e ao mesmo tempo completa onde as próprias classes e os mesmos indivíduos que