HISTÓRIA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Podemos dizer que a vinda da família real portuguesa para o Brasil, deu início ao Sistema Financeiro Nacional. Com a chegada da realeza, em 1808, nasceu o Banco do Brasil, sendo assim a primeira instituição financeira do país. Mais de cem anos depois, em 1920 foi fundada a Inspetoria Geral dos Bancos. Com objetivo de fiscalizar as instituições financeiras existentes na época, que já eram bem mais do que apenas o Banco do Brasil.
Após a Segunda Guerra Mundial, aconteceu no mundo todo, uma sequência de acontecimentos importantes para que a organização financeira mundial pudesse chegar ao que vivenciamos hoje. Exemplos disso é a criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o do Banco Mundial. Em sequência a esse movimento o Brasil criou a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), no ano de 1945. O SUMOC, por sua vez, também tinha a missão de supervisionar a atividades das instituições financeiras, mas tinha um controle financeiro maior que a Inspetoria Geral dos Bancos. Em 1964 o SUMOC, mudou de nome e passou a ser o que conhecemos hoje como Banco Central do Brasil. Mudança essa que ocorreu por meio da “Reforma Bancária” que, além dessa mudança, criou o Conselho Monetário Nacional (em 31 de dezembro de 1964). Esse conselho tem o poder máximo do Sistema Financeiro Nacional e é responsável por fazer as regras e decidir o melhor caminho para que o sistema financeiro tenha o melhor desempenho possível. Na Reforma Bancária também foi decidida a composição original do Sistema Financeiro Nacional. Essa composição ficou com: Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil, o Banco do Brasil, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDES) e as outras instituições financeira, tanto privadas quanto públicas, do Brasil.
O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, BNDES, foi fundado em 20 de junho de 1952. Seu objetivo é ajudar e financiar novos negócios, novos empreendimentos que possam contribuir com o