História do origami
Segundo estudiosos, a origem do Origami é tão antiga quanto à origem do papel.
O papel surgiu na China, em 105 a.C. para substituir a seda que era usada para escrever. T´Sai Lun (administrador do palácio do imperador chinês) foi o responsável por essa descoberta, ele misturou panos, redes de pesca e cascas de árvores. No império chinês essa técnica virou segredo e foi guardada por muito tempo. Somente no século VI ela chegou ao Japão, por intermédio dos monges budistas chineses, mas só a nobreza tinha acesso, pois era considerado um artigo de luxo, usado em moldes de quimonos e em festas religiosas (Shino).
O origami foi introduzido nessas festas:
Nos casamentos eram feito copos de vinho tinto, dobrados em papel, com borboletas, representando a união dos noivos;
Os diplomas eram dobrados de maneira especial, e se abertos não podiam voltar a ser fechados sem que fossem feitas novas dobras;
Os samurais se presenteavam com o “Noshi”, que são pedaços de papel dobrados em forma de leque, amarrados com tiras de carne seca.
Entre 1338 e 1576 o papel se tornou mais acessível e os adornos usados distinguiam as classes sociais. As figuras criadas eram passadas, oralmente, de mãe para filha e somente as dobraduras mais simples eram trabalhadas.
Os primeiros livros de Origami surgiram no período de 1603 a 1867, mas o primeiro com instruções foi “Como Dobrar Mil Tsurus” - Senbazuru Orikata, em 1797. A partir daí o origami tornou-se uma forma de arte muito popular. O livro “Kan No Mado”, publicado em 1845, incluía cerca de 150 modelos de origami, dentre eles o origami de sapo. Este é o marco do cresimento do Origami como atividade recrativa no Japão.
Akira Yoshizawa é o pai da Origami Moderno, ele inventou os Símbolos usados nas atuais instruções passo-a-passo, para ele o Origami é uma filosofia de vida. Depois da invenção do papel o mais importante para o Origami é o Sistema Yoshizawa – Randlett, 1956, pois ele permite a difusão internacional