História do negro no Brasil
Depois de uma longa travessia atlântica e desembarque em algum lugar ou em qualquer praia deserta, os negros trazidos da África finalmente pisaram em terras brasileiras e logo se percebia que viveriam uma vida de opressão e trabalho escravo deixando uma grande historia de luta pela liberdade.
Foram mais de 300 anos de sofrimento onde as mãos daquele povo extraiam ouro e diamantes, plantavam e colhiam cana de açúcar, café e cacau. Eram constantemente castigados, por isso era comum às revoltas nas fazendas, que fugiam e formando nas florestas os famosos quilombos. Os primeiro negros libertos foi através da Carta de Alforria, documento que o declarava livre, o que não adiantava muito pois os mesmo viviam sem a oportunidade de um bom emprego e estudo .
Em 1888 finalmente foi assinada, por princesa Isabel, a Lei Aurea que deu direito a liberdade para milhares de negros escravos. Deixando-os livres, mas sem rumo e infelizmente ocasionando um grande desastre econômico.
A escravidão foi muito mais que um sistema econômico e serviu de conduta para as desigualdades sociais e raciais, vivenciadas ainda nos dias de hoje. Mas o que realmente importa é a influencia da cultura desse povo em nosso país, sua musica, sua dança, sua comida, sua cor, história e até mesmo as religiões deixadas nos permite conhecer nosso passado, compreender o presente e pode ajudar a planejar o futuro melhor sem preconceito onde todos viveram ignorando as diferenças.
A participação dos negros no Brasil Colonial aconteceu a partir do momento em que a experiência colonial portuguesa estabeleceu a necessidade de um grande número de trabalhadores para ocuparem, em princípio, as grandes fazendas produtoras de cana-de-açúcar. Tendo já realizada a exploração e dominação do litoral africano, os portugueses buscaram nos negros a mão de obra escrava para ocupar tais postos de trabalho.
Foi daí que se estabeleceu o tráfico negreiro, uma prática que atravessou séculos e forçou