História do Mundo - Absolutismo
Absolutismo:
Por muito tempo o Feudalismo predominou em toda a Europa, porém depois que Portugal saiu de um estado feudal para um estado centralizado outros países começaram a mudar suas economias também, porém cada um com seu tempo e características próprias.
A presença do rei no feudalismo é, essencialmente, simbólica. Por isso o absolutismo é de extremo benefício para a burguesia. Tendo um rei com poder suficiente para impor ordens, a moeda única, as medidas, leis comerciais entre outros, organiza o comércio e faz com que a burguesia lucre mais.
A maneira mais comum da burguesia apoiar o estado era fornecendo capital para que o rei possa ter um poderoso exercito e possa exercer o seu poder. Porém não é apenas o exército que da força ao sistema monárquico. Um fator muito importante neste sistema político são as teorias absolutistas.
Teorias Absolutistas: Surgem, principalmente, a partir de Hugo Grotius e Jacques Bossuet.
Estes pensadores acreditam que Deus criou o mundo e que ele é responsável por tudo que acontece neste, ou seja, nada acontece sem que Deus permita.
Portanto, já que Deus é que permite todas as coisas, a escolha do rei é consequentemente uma escolha de Deus. Se alguém vai de encontro à vontade do rei, vai de encontro à vontade do próprio Deus. Daí o surgimento de um rei tão poderoso e respeitado.
Teorias Racionalistas:
Esta teoria se iniciou com Nicolau Maquiavel e o seu livro, “O príncipe”. Para este autor o desejo de uma sociedade é ser forte, mas para isso ela precisa de alguém que lhe governe e esta pessoa precisa ser tão forte quanto.
No caso, este será o príncipe. O príncipe perfeito será aquele que fará de tudo para chegar ao poder, aquele que tiver mais virtudes ( qualidades e defeitos ) aplicados no momento correto.
Maquiavel acredita que existe uma ética na política que é “os fins justificam os meios”, ou seja, tudo é válido pelo poder.
Outro teórico foi Thomas Hobbes, que escreveu “O leviatã”.