HISTÓRIA DO ECA
Em 1500 a Europa não entendia a infância como uma categoria específica, mas como um adulto em miniatura, mas no Brasil várias tribos indígenas consideravam as crianças como responsabilidade de toda a tribo.
Na colonização os jesuítas se consideravam os soldados de Cristo, cuidavam das crianças indígenas para evangelizar e disciplina-las. Eram dois objetivos, pois assim seriam súditos do Estado Português exercendo influência na conversão e com os indisciplinados eles usavam a força, que seria um guerra justa.
De 1500 à 1600 crianças abandonadas e marginalizadas em Portugal foram trazidas para o Brasil para colaborar na aproximação dos índios com a catequese. Desde 1521 por ordem de D. Manoel coube as câmaras municipais cuidar das crianças abandonadas, podendo portanto criar impostos. No período de 1600 à 1700 a categoria da infância começou a ser reconhecida em condição de empregabilidade e submissão aos produtos. Nessa época o Vice Rei propôs duas medidas para cuidar do abandono, que eram incentivo a esmolas e o recolhimento em abrigos.
De 1700 à 1800 surgem as rodas dos exposto, a primeira foi criada na Bahia em 1726, era um mecanismo de madeira inserido nos muros das santas casas, onde crianças de 5 a 7 anos rejeitas eram colocadas. Em geral a assistência perdurava até os 7 anos e depois as crianças ficavam a mercê da determinação do juiz com os outros órfãos. Era comum serem usadas para trabalho desde muito pequenas e a mortalidade atingiu faixa de 70% em 1852 à 1853 no Rio de Janeiro.
De 1800 à 1900 crianças e adolescentes eram inseridas no trabalho escravo, os adolescente pelo seu porte físico e as garotas para a satisfação sexual dos seus Senhores.
Em 1886 foi criada a Lei do ventre livre, libertando meninos e meninas negros do trabalho escravo e aumentando a população de crianças e adolescentes vivendo nas ruas. No século XIX o asilo de órfãos se tornou uma prática comum, foi a primeira forma de existência. Os meninos iam para a