História do Contestado
5.0 IDÉIA CENTRAL DO AUTOR POR CAPÍTULO
5.1 INTRODUÇÃO
Este livro nos mostra como era o caboclo e tristes episódios do conflito que ficou marcado na história de Santa Catarina, muitos foram os assuntos abordados, entre eles: A estrada de ferro, a Lumber, as tradições, as disputas pelo domínio das terras, a vida dos latifundiários, a guerra em si.
O termo contestado foi por causa do triste desfecho do conflito que acabou com milhares de vidas.
5.2 CAPÍTULO I – O HOMEM DO CONTESTADO
A população típica formou a civilização do "Homem do Contestado". O sertão uniu brancos, negros e índios, em torno de causas comuns, liberdade e justiça social. A personalidade destas pessoas sempre se impôs no território e dividiu prioridades após a chegada dos imigrantes europeus.
CABOCLO PARDO
O nome "Caboclo" na região do Contestado incluía vários tipos humanos como: o branco, o índio, o negro, o mameluco, o cafuso e o mulato. O resultado final das misturas de todas essas raças com suas próprias características, tornavam-se inconfundível onde que se apresentassem.
O caboclo era um cidadão do Planalto Catarinense, que trabalhava no campo, no sertão e na roça em troca de seu salário. Sertanejo, caipira, matuto e envergonhado. Face queimada pelo sol, mãos calejadas pelo trabalho. Adaptado com a caça e a pesca, nele corria o sangue do alegre, trabalhador e justo. Era corajoso, violento e instintivo. O caboclo aprendeu a "Coivana" – queima de roça, campo e mato para preparar a terra para a lavoura. Os primeiros civilizados incorporaram as próprias crenças, lendas, supertições, crendices, costumes e usos dos indígenas nativos como: artesanato, técnicas e práticas agrícolas. O sertanejo, o nosso caboclo pardo é uma extensão cultural dos primitivos senhores de terras.
A formação da população e suas origens forma os paulistas que tinham uma forte influência castelhana e não somente portuguesa, índia ou negra.
Surgiu o caipira paulista ou