História do contestado
Disciplina: História do Contestado
Messianismo Os movimentos messiânicos se tornaram comuns na cultura do povo simples do Brasil nos tempos de Canudos, Contestado e outros movimentos sociais. O povo sertanejo vivia em mais absoluto abandono por parte das autoridades e da própria Igreja Católica há um século. A crença em um salvador ou messias era a única possibilidade do sertanejo, que acreditava em um messias, que prometia curas milagrosas aos fiéis e anunciava castigos cruéis e o fim do mundo aos infiéis. O messias representava a possibilidade da salvação do corpo e da alma para o povo. No Contestado registramos três monges bem identificados com a cultura do caboclo. Primeiro João Maria D’Agostini, italiano de nascimento, pregando o bem e fazendo muitos milagres por volta de 1842, sendo sua morte assim como sua aparição um mistério, assim como ele apareceu ele sumiu. O segundo monge foi Atanás Marcaf, de origem síria, que passou a usar o nome de João Maria de Jesus. Tinha muitos conhecimentos, fazia profecias, nunca aceitava dinheiro pelos seus trabalhos, pois condenava as coisas materiais, sua morte também é desconhecida. O terceiro Monge é Miguel Lucena de Boa Ventura, curandeiro de ervas. Chamava-se de José Maria por se dizer irmão de João Maria D’Agostini. José Maria mais receitava ervas do que rezava, e sua morte ocorreu em 1912 na Batalha do Irani.
REFERÊNCIAS
AMADOR, Milton Cleber Pereira; TOKARSKI, Fernando Luis. História do Contestado. Curitiba: IESDE Brasil, 2010.