História do Cinema (parte dois)

1942 palavras 8 páginas
Capítulo V
A Devastação da guerra e a nova linguagem do cinema (1945-52)
▲ O avanço do Realismo no mundo do cinema
♢ Japão – durante a guerra fecharam 1400 cinemas devido à guerra.

Temas nacionalistas e tradicionais foram proibidos. Yasujiro Ozu foi dos raros cineastas que ainda conseguiu apelar a questões actuais da sociedade do Japão, ainda que muito subrepticiamente.
♢Alemanha – aqui passa-se o oposto que no Japão, há uma adesão ao

regime nazi por parte dos grandes realizadores Leni Riefenstahl e Harlan – renúncia do passado.Os aliados tinham total controlo da industria cinematografica na República Federal da Alemanha, de modo a reforçar o corte com o passado. Os filmes mais interessantes após o fim da guerra vieram da Alemanha comunista
Wolfgang Staudte fora actor em “ O judeu juss” – 1940.
Mais tarde W. Staudte passou a realizador mas os seus filmes eram fortemente anti-nazi e rejeitavam o brilhantismo de Leni Riefensthal.
Os seus filmes eram caracterizados por um dos ultimos estilos alemães de fazer cinema, expressionismo dos anos vinte.
Trummerfilm - conjunto de filmes que eram conhecidos por serem filmes de entulho ( sem grande impacto)

♢Itália – procura de novos temas que reflectissem a realiadade que se

vivia. Roma Cidade Aberta – Umberto D. – quebral total com o RRF. Teve grande influência no cinema americano Latino e Indiano, pode dizer-se que aqui nasceo o Neo-Realismo.

⇢As filmagens passaram a fazer-se mais nas ruas visto que os estúdios estavam destruídos ou tomados por outras entidades devido à guerra, isto veio dar um dinamismo e uma dose de realidade oposta ao cinema que se produzia até aqui.
Nasceu nova escola de cinema: Centro Sperimentale di Cinematografia. Um dos maiores realizadores neo-realistas é Luchino Visconti. “Se antes um greve era brevemente filmada como fundo de outra cena em curso, agora filmavam a história da propria greve”. Isto está tudo muito presente no
Ladrão de Bicicletas.

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