História do chapéu
PATRÍCIA AKEMI NAKAYAMA
TRABALHO DE FUNDAMENTOS DO DESIGN E CRIAÇÃO
MARINGÁ
2009
HISTÓRIA DO CHAPÉU
A palavra ¨chapéu¨ vem do latim antigo cappa, capucho e tinha o significado de cobrir a cabeça. No antigo Egito (4.000 a.C.) surgiram as faixas para proteger as cabeças e estas influenciaram, na contemporaneidade, a faixa usada em torno dos chapéus. O primeiro chapéu designado Pétaso, era grego e tinha copa baixa e abas largas, surgiu em 2.000 a.C. Na antiga Roma (1.000 a.C.), surgiu um boné em forma de cone com a ponta caída para um lado, designado Barrete e foi usado por escravos da época que eram proibidos de usar chapéus, para eles o barrete simbolizava a liberdade. Na Revolução Francesa (final do século XVII), o barrete foi recordado mas passou a se chamar ¨bonnet rouge¨ e foi símbolo do Partido Republicano.
Os chapéus masculinos tomaram forma, foram enfeitados e seu uso era símbolo de status, utilizados por homens poderosos, isto depois da Renascença (século XIV-XVI). Os chapéus tinham abas largas e eram enfeitados por peles e plumas de avestruz. Na França, no Reinado de Luíz XIV, o estilo adotado nos cabelos, do tipo comprido e cacheado, fez dobrar as abas dos chapéus e esse comportamento durou mais de cem anos. Em 1789, os chapéus se tornaram côncavos, com a copa alta e essa moda durou até o surgimento das cartolas. O chapéu côco feito de feltro de lã ou pêlo, os chapéus de palha, os de marinheiros, enfim, a maioria deles surgiram no Reino Unido a partir do ano de 1900.
Já a evolução dos chapéus femininos foi bem diferente. Em 475 a 1453, as mulheres usavam uma peça de linho caída sobre os ombros, devido às imposições religiosas da época. Mas no final da Idade Média, elas aderiram uma armação de arame com vários formatos (coração, borboleta, etc.) à peça de tecido, isso criou um estilo mais singular. Os capuzes enfeitados com jóias e bordados apareceram nos anos de 1500. Foi no século XVII que surgiram as primeiras Chapelarias onde