O Chapéu de Vermeer e a história
Por Aline Cristina Cristovam de Albuquerque
No século XVII, houve um grande desenvolvimento intelectual e cultural, isto é, foi nesse século que as grandes navegações se expandiram, as faculdades começaram a ganhar renome internacional e grandes pintores e suas obras se destacam. Entre esses detentores de capacidade artística para a pintura que se destacam neste século, está Johannes Vermeer. Ele que nasceu nos Países Baixos e fez a maioria de seus quadros no século XVII, passou a ser reconhecido como um grande pintor apenas nos séculos seguintes. Algo interessante, porém sobre suas obras não são apenas a forma de suas pinceladas ou o jogo de cores que utilizava, mas também o conteúdo “histórico” por trás de cada tela. Timothy Brook, autor do livro, o chapéu de Vermeer exemplifica essa afirmação. Baseado em cinco obras de Vermeer, ele narra um pouco dos acontecimentos econômicos e culturais do século XVII. Brook começa sua história narrando a respeito de uma viagem que ele fez pela Europa, mas especificamente, pelos países baixos, onde ele vai ater Delf justamente para ter a mesma visão que Vermeer tinha ao pintar seu quadro, A vista de Delf. Está é a primeira obra que o autor usa pra falar sobre a economia do já citado século. Ele até faz uma com Xangai na China e com Dong Qichang, o maior pintor chinês daquele século e como ele mesmo diz: “ que transformou as convenções da pintura e lançou as bases da arte chinesa moderna”. Realmente não é justo chamar Xangai de Delf, nem Qichang de Vermeer, mas a comparação realmente existe, embora na Holanda, ou seja, Delf ainda seja possível encontrar muitas das características artísticas e arquitetônicas que existiam no século XVII, coisa que na China não é mais. Pois bem, voltando à tela de Vermeer ou mais precisamente a Vista de Delf, é possível ver a única imagem ao ar livre pintada por ele. Encontramos as duas igrejas ( a velha e a nova), o porto fluvial, os antigos armazéns