História do campo de santana
Recebeu o nome de Campo de Santana devido à igreja a erguida em homenagem a Santana. O espaço teve vários usos, sendo ocupado para manobras militares.
Nos tempos coloniais, a região atualmente ocupada pela praça era um grande pântano. Com o tempo, a região foi sendo aterrada. O "Campo da Cidade" ou "Campo de São Domingos" passou a ser um marco divisório entre o Centro da cidade e a zona rural.
Em 1942 praça foi dividida em duas. Do lado do Palácio Duque de Caxias, reconstrução do Comando do Exército datada de 1937 e sede do Comando Militar do Lestedo Exército brasileiro, foi construído o Panteão Duque de Caxias. Em todos os desfiles das comemorações da Independência do Brasil, alí é montado o palanque das autoridades. No lado oposto, ficam os jardins do Campo de Santana, grande passeio público arborizado e urbanizado no início do século XIX.
Atualmente, a praça encontra, em suas extremidades, as ruas que dão fim à rua da alfândega, a rua Frei Caneca, a rua Moncorvo Filho (próximo ao campus da faculdade federal de direito), além da Avenida Presidente Vargas.
O parque foi tombado, em 1968, pelo Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (INEPAC) e, em 2012, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também anunciou o tombamento do parque.
Ainda desconhecido de parte da população é o fato do parque ter sido palco de muitas touradas. Elas eram populares por aqui até que, em 1907, foram proibidas por um decreto do prefeito Francisco Marcelino de Souza. Encerrou-se assim prática que existia desde o século XVIII
Em outubro de 1818, ali ocorreram as comemorações do casamento do príncipe real D. Pedro com a arquiduquesa da Austria, Maria Leopoldina.
A partir de 1822, o campo passou a ser o centro político da cidade, após os eventos decorrentes do Dia do Fico, em 9 de janeiro,