História de Prudentópolis
O Barão de Capanema, então diretor do Telégrafo Nacional, procurou instalar uma linha telegráfica na região celebrando para isto um contrato com o governo da província do Paraná, afim de que este mandasse abrir um caminho para Guarapuava acompanhando os postes da linha telegráfica, correndo metade das despesas por conta dos cofres da província. Até a época da abertura da linha telegráfica a área compreendida entre o rio do Patos e a Serra da Esperança era praticamente desabitada.
Em 1882, desde que o projeto da construção da estrada oferecia perspectivas de valorização das terras, começou a afluir gente à localidade, que, segundo consta, foi anteriormente habitada por selvagens pertencentes às tribos dos coroados, hoje totalmente desaparecidos.
A seis quilômetros do rio dos Patos, Firmo Mendes de Queiroz, descendente de bandeirantes paulistas, construiu uma casa e tentou a agricultura. Pela sua propriedade deveria passar a linha telegráfica e, consequentemente, a estrada para Guarapuava. Em 1884 o Pároco de Guarapuava convenceu Firmo Mendes de Queiroz a mandar construir uma capela consagrada a São João Batista. Nesse mesmo ano, Firmo de Queiroz doou duas terras, para que nelas fosse construída uma povoação, à qual deu o nome de São João do Capanema, em homenagem ao Santo Padroeiro e ao Barão de Capanema, de quem o fundador era grande amigo.
Em pouco tempo a povoação foi-se transformando e aumentando com a chegada de famílias de diversas procedências, construindo-se a "Vilinha", como passou a denominar-se entre os moradores da região.
Em fins de 1894 o Governo Federal resolveu colonizar a região de São João do Capanema, cujas terras foram doadas pelo