História das religiões no Brasil
Zilanda Faria Pereira Peixoto
Avaliação Final
Religiões no Brasil
O Brasil é ainda hoje a maior nação católica do mundo com cerca de 126 milhões de adeptos, ou 74% da população brasileira, segundo o último Censo do IBGE. Apesar disso, o estudo mostra declínio relativo do catolicismo e o crescimento dos grupos evangélicos e sem religião ocorridos principalmente nas últimas duas décadas. Os dados mostram que a hegemonia católica no Brasil vem sendo colocada em xeque por um crescimento expressivo de dois grupos: os evangélicos e os sem religião, que tem se tornado o terceiro grupo mais numeroso. “Sem-religião” não significa necessariamente ser ateu. De acordo com o senso, os ateus tem se assumido publicamente, inclusive promovendo eventos onde compartilham suas opiniões e já não são mal vistos pela sociedade atual. “Sem-religião” significa abandono das práticas religiosas e dos vínculos com as igrejas. Trata-se, muitas vezes, de cidadãos para os quais a luta pela sobrevivência é tão intensa que não lhes permite manter vínculos comunitários. A categoria que reúne as minorias religiosas cresceu também vem aumentando, formando o quarto grupo mais numeroso. Religiões afro-brasileiras, que eram vistas com certo desprezo e até medo de mexer com coisas “ocultas”, tem conquistado a simpatia das pessoas com sua magia, adivinhações, rituais, etc. Os procedimentos da religião africana atendem aos desejos materiais do ser humano. Desde conseguir emprego até interferir na vida íntima de alguém, positiva ou negativamente. Outras religiões se negam a estas práticas. Mas a religião africana entende-se, por parte de seus praticantes, na incumbência de cumprir missões as mais extravagantes. É verdade que, para alguns, a Parapsicologia explica, de modo científico, muitos dos fenômenos da religião africana. Mas para o popular, muitas das vezes, desinformado, alienado, desesperado ao extremo para se