história da teologia cristã
Mateus 7.24-27 e Lucas 6.47-49
A chuva é certa. Os ventos fortes são prováveis. As inundações são possíveis.
Quando vem, a chuva é sobre todos. Sobre sãos e sadios. Sobre crentes e incrédulos. Quem está na rua não se molhará, se tiver proteção. Quem estiver em casa não se molhará, se não houver vazamento no teto.
Como nossas experiências sabem, junto com a chuva, vêm o ventos, alguns suficientemente fortes para levar casas e prédios enxurradas e rios abaixo. Resistirão as casas firmadas sobre fundamentos fortes.
Não parece óbvio tudo isto? Mas nem todos estão preparados para quando a chuva cai. Nem todos têm casas capazes de resistir às pressões, sobretudo as mais fortes.
De que estamos falando? De construções ou de vidas? Poderia ser de construções, mas estamos falando de vidas.
Quando estamos em casa e chove lá fora, olhamos para a chuva. Quando a chuva chega dentro da casa, nós nos perguntamos por que? Nas construções, as respostas são fáceis, sob a forma de uma telha quebrada ou uma janela mal fechada, por exemplo. Quando falamos de nossas vidas, as respostas não são fáceis e, muitas vezes, simplesmente não as temos.
Neste momento, estou sob forte impacto. Em nossa igreja nasceu e cresceu uma menina. Quando eu jovem aqui, ela era adolescente. Ela acabou se mudando para a Holanda, onde formou sua família. Estive com ela e seu esposo em Amsterdam. Eles vieram aqui algumas vezes, onde cultuaram conosco e com seus pais. Há algumas semanas (junho de 2009), ela teve um infarto. Resistiu e voltou para casa. Alguns dias depois, no entanto, Eneida Valéria de Figueiredo Andrade Bliek teve outro infarto, aos 51 anos de idade, e morreu.
Nós nos perguntamos por que e não encontramos a resposta, porque simplesmente não há resposta. Perplexos, só nos resta a desolação. Essa é a nossa dor, a dor de amigos e irmãos em Cristo, mas e a dor do seu marido, dos seus filhos, dos seus pais, dos seus irmãos, dos seus tios? Como resistirão ao