História da Tabela Periodica
Vários trabalhos foram produzidos nesse sentido, mas dois deles, realizados independentemente, tiveram valor fundamental no desenvolvimento do conceito de periodicidade química para construir a tabela periódica dos elementos. Foram os trabalhos efetuados por Lothar Meyer (alemão) e Dmitri Ivanovich Mendeleev (russo).
Ambos listaram os elementos em ordem crescente de suas massas atômicas e observaram que, quando várias propriedades eram representadas graficamente em função da massa atômica, obtinha-se, para cada caso, uma curva periódica.
O trabalho realizado por Mendeleev foi tão profundo e minucioso que acabou sendo utilizado como base da tabela periódica moderna, chegando a prever a existência de elementos ainda não conhecidos na época, como o gálio (chamado por ele de Eka-alumínio) e o germânio (Eka-silício), prevendo suas propriedades com grande precisão.
Para estimar a massa atômica do germânio, ele tomou a média das massas do Si (massa atômica = 28) e Sn (massa atômica = 118).
Tabela Periodica
Tabela Periodica
Tabela Periodica
Comparando a tabela formulada por Mendeleev e a tabela periódica atual, encontramos três situações nas quais os elementos se encontram fora da seqüência crescente em relação à massa atômica:
O argônio (39,948) antecede o potássio (39,098); o cobalto (58,933) antecede o níquel (58,693); e o telúrio (127,60) antecede o iodo (126,90).
Estas anomalias foram resolvidas, em 1914, por um inglês, H. G. J. Moseley, que, a partir do estudo dos espectros de emissão de vários elementos, determinou o número de prótons de cada elemento químico.
Com a determinação do número de prótons (número atômico Z) de cada