História da Psicologia

Wilhelm Wundt (1832-1920). Foi um médico, filósofo e psicólogo, nasceu em Mannhein na Alemanha, onde passou seus primeiros anos de vida em pequenas vilas da região. Era uma criança solitária, criado como filho único, pois seu irmão vivia em um internato. Tinha o sonho de se tornar um grande escritor. Filho de um pastor, não tinha bom relacionamento com o pai. Parte de sua educação foi responsabilidade de um assistente de seu pai, com quem passou a viver até os 13 anos e criou uma forte ligação.
Por ser muito sonhador, sua relação com seus professores e colegas não era fácil, ele era alvo de piadas e tirava notas baixas. Aos 19 anos, depois de se formar, decidiu cursar medicina para assim ganhar a vida e trabalhar com a ciência. Porém, ao longo do curso, observou que não tinha grande inclinação para medicina, se especializando então em fisiologia. Estudou na Universidade de Berlin, com o renomado fisiologista Johannes Muller, depois retornou a Heidelberg, onde completou seu doutorado e lecionou fisiologia. Neste período se tornou assistente de laboratório de Helmholtz, mas não gostou da função, abandonando-a.
Em meio às pesquisas de fisiologia em Heidelberg, Wundt passou a conceber o estudo da psicologia como uma disciplina cientifica experimental independente. Usou pela primeira vez o termo “psicologia experimental”, sintetizando suas idéias no livro Contribuitions to the theory of sensory perception, publicado em partes entre 1858 e 1862. Em 1867 passou a lecionar o primeiro curso formal de Psicologia Fisiológica. Durante os anos seguintes, as edições de seu livro serviram aos psicólogos experimentais como uma fonte de informação e um registro do progresso da nova Psicologia, proposta por ele.
Em 1875, Wundt iniciou a fase mais importante de sua vida, se tornou professor de filosofia em Leipzig, onde instalou o primeiro laboratório de psicologia experimental e lançou uma revista especializada. Wundt voltou a sua atenção para a filosofia, escrevendo a respeito