História da psicofarmacologia
1. Período Mitológico-Histórico
2. Período Pré-Científico
3. Período Científico
1. Período Mitológico-Histórico:
Livros sagrados hidus, a Bíblia e a literatura religiosa de outros povos indicam que há milênios, os homens fazem uso de “princípios naturais” com o propósito de apaziguamento.
- O livro do Gênese cita claramente a mandrágora (solanácea rica em atropina), como uma forma de combater a esterilidade, como narcótico e afrodisíaco.
- Maquiavel a utilizou como título e motivo central de uma de suas peças (1518).
- Essa substância também aparece citada em vários textos de Shakespeare, dentre eles Romeu e Julieta e Henrique IV (1592).
- Na China, Hua-Tu menciona o uso do haxixe como anestésico, no século II a. C. - Haxixe: extraído do tricoma, das flores e das inflorescências da Cannabis sativa ou Cannabis índica (planta popularmente conhecida como maconha ou marijuana), utilizada como entorpecente. - O nome vem do árabe - hashish -, que significa "erva seca". - Na China, foram encontrados registros de seu uso medicinal em 2500 a.C.
- A cannabis sativa, originária da Ásia Central, é consumida há mais de 10 mil anos. Os primeiros sinais de uso medicinal do cânhamo, outro nome da planta, datam de 2300 a.C, na China, numa lista de farmáceos chamada Pen Ts'ao Ching- um estudo encomendado pelo imperador Cheng Nong (a maconha servia tanto para prisão de ventre como para problemas de menstruação). Na Índia, por volta de 2000 a.C, a Cannabis Sativa era considerada sagrada.
- Paracelso (responsável pela introdução da química na Medicina) registra na farmacopédia do século XVI o uso do sedativo laudanum (uma solução de ópio conhecida por hindus e chineses), desde o século VIII.
- Em torno de 1760, a reserpina, um alcalóide da rauwolfia, com efeito sedante e hipotensor, teve sua divulgação na Europa, apesar de já ser utilizado vários séculos anteriores por hindus.
- Inúmeras pesquisas indicam que o