Introdução a Psicologia
As relações entre, por um lado, o estado físico do cérebro e, por outro, suas manifestações funcionais (comportamentos, pensamentos e humores) são altamente complexas, imperfeitamente compreendidas e encontram-se nos limites do conhecimento biológico.
A terapia medicamentosa e outros tratamentos orgânicos dos transtornos mentais podem ser definidos como tentativas de modificar ou corrigir comportamentos, humores ou pensamentos patológicos pela química e outros meios físicos.(Kaplan, Sadock e Grebb, 2002, p.809) Entretanto, como o conhecimento sobre o cérebro o os transtornos que o afetam são incompletos, o tratamento medicamentoso dos transtornos mentais é empírico.
Muitas terapias orgânicas tem se mostrado altamente efetivas e constituem o tratamento de escolha para certas condições psicopatológicas.
Sendo assim, as terapias orgânicas formam uma parte essencial do arsenal de tratamento dos transtornos mentais.
Kaplan, Sadock e Greeb (2002), advertem que a prática da farmacoterapia em pessoas que apresentam transtornos mentais não deve ser excessivamente simplificada, no sentido de:
Muitas variáveis intervêm na prática da Psicofarmacologia incluindo:
Os demais profissionais de saúde envolvidos com o tratamento do paciente, assim como os familiares e o próprio paciente, devem ser instruídos pelo médico prescritor com relação às razões, benefícios esperados e riscos potenciais do tratamento medicamentoso
Alguns médicos consideram útil explicar a base teórica da farmacoterapia ao paciente, a seus responsáveis e demais profissionais implicados com o tratamento tendo em vista a adesão ao tratamento.
Tendências teóricas da