História da peteca.
Segundo os registros do passado, mesmo antes da chegada dos portugueses no Brasil, os nativos já jogavam peteca como forma de recreação, paralelamente, aos seus cantos, suas danças e suas alegrias. Conseqüentemente, nossos antepassados foram-nos transmitindo essa salutar atividade. Atualmente, milhares de aficionados, de qualquer idade, dedicam horários diários, para jogar peteca, em clubes, escolas, nas praias, nos bosques ou em quadras residenciais. Quis o destino que, nos jogos da V Olimpíada, realizados na Antuérpia, capital da Bélgica, em 1920, a título de recreação, os brasileiros que pela primeira vez participavam de uma Olimpíada, levassem petecas, atraindo numerosos atletas de outros países, interessados na sua prática. Revela-nos o registro da época, que o Dr. José Maria Castelo Branco, chefe da Delegação Brasileira, viu-se, momentaneamente, embaraçado pelos insistentes pedidos de regras formulados por finlandeses que, evidentemente, demonstravam interesse pela nova atividade desportiva. Coube a Minas Gerais a primazia de dar-lhe sentido competitivo, realizando jogos internos nos clubes pioneiros de BH. Em 1973, surgiram as regras da peteca, dando margem para a fundação da Federação Mineira de Peteca. Como positivo respaldo, há muitas publicações como livros, revistas, informativos, panfletos e reportagens que enfatizam as vantagens da prática desse esporte e que pode ser jogado por crianças e adultos sem limite de idade, sendo sadio e atraente para os dois sexos, sem choques, sem acidentes cuja velocidade é decorrente da homogeneidade dos contendores. Em 1978, o Mobral, editou o livreto "Vamos Jogar Peteca", admirável publicação dos técnicos do Centro Cultural e do Grupo Executivo da Campanha "Esporte Para Todos" - GECET, do Ministério da Educação. Posteriormente, também a Secretaria de Educação Física e Desporto do MEC tiveram uma parcela de marcante colaboração.
REGRAS OFICIAIS
Regra nº 1.0 – Da quadra, suas dimensões e