Historia da Peteca
História
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, viram nossos indígenas brincando com uma trouxinha de folhas com pedras dentro, amarrada com espiga de milho, e penas coloridas em cima. Aos poucos, os colonizadores incorporaram a peteca ao seu próprio cotidiano e, assim, a brincadeira — para crianças e adultos — foi passando de geração a geração até os dias de hoje.
A folha que amarrava as pedrinhas acabou sendo substituída por pano, depois por couro. Em vez de pedrinhas, o conteúdo passou a ser de algodão e, depois, de espuma, além de penas coloridas.
Nos Jogos Olímpicos de 1920, que aconteceram em Antuérpia, na Bélgica, jogadores brasileiros, na hora da folga, jogavam peteca. Pessoas de outros países ficaram extremamente curiosas e quiseram conhecer as regras da brincadeira. Só que não havia regras ainda. Cerca de vinte anos depois, elas foram criadas, tornando a peteca um esporte.
Somente em 1985 é que a peteca foi reconhecida oficialmente como esporte no Brasil, pelo Conselho Nacional de Desportos. A Alemanha é um dos países em que jogos de peteca são mais do que recreação. Por lá, existe até uma Federação Internacional de Indica, como eles chamam a peteca. O brinquedo chegou ao país por meio do professor de esportes alemão Karlhans Krohn. Em 1936, ele passeava na orla de Copacabana e viu a garotada jogando peteca na praia. Ficou tão encantado que voltou para Alemanha com a peteca na mala e introduziu o jogo no seu país.
Equipamentos, quadra e regras
Nos jogos oficiais, a peteca só pode ter penas brancas (quatro) e uma base de camadas sobrepostas de borracha, com diâmetro de 5 a 5,2 centímetros. A altura da peteca deve ser de 20 centímetros. O peso, entre 40 e 42 gramas.
A peteca é jogada em quadras de 15 metros de comprimento por 7,5 metros de largura. Há uma rede, como a do vôlei, e a peteca tem que ser jogada de um lado da