História da Gravitação Universal
Desde a Antiguidade, homens de todas as civilizações se preocuparam em investigar e compreender as causas dos fenômenos da natureza, como os filósofos naturais gregos e chineses que explicaram a natureza de formas diferentes. Dentre estes fenômenos, alguns foram investigados desde os filósofos mais antigos até os cientistas mais atuais, e hoje se sabe que são explicados pela força gravitacional. Além dos fenômenos terrestres, o estudo da gravitação sempre esteve fortemente relacionado à astronomia, e a história dessa força e dessa ciência será abordada abaixo num breve resumo que engloba dois milênios de estudos.
Um dos primeiros pensadores da questão gravitacional foi Aristóteles de Estagira. Segundo ele um corpo mais pesado que outro cairia mais rapidamente ao chão. No âmbito astronômico, Aristóteles desenvolveu uma teoria do Universo onde se tem o mundo supralunar, compreendendo o Sol, a Lua e os planetas visíveis girando num movimento circular e uniforme em torno da terra; e o mundo sublunar formado pela Terra e sua vizinhança, que não possuía movimentos de translação e rotação, pois estes eram contrários a sua natureza. Já para o astrônomo Cláudio Ptolomeu, a teoria planetária de Aristóteles não explicava o movimento retrógrado e o brilho variável dos planetas. Para solucionar isso, ele disse que os planetas, incluindo o Sol e a Lua, se movem a uma velocidade uniforme em círculos chamados “epiciclos”, cujos centros giram em círculo em torno, não da Terra que ocupa o centro do Universo, mas de um ponto imaginário chamado “equante”, próximo da Terra. Já no século XV, Nicolau Copérnico explicou o movimento aparente do Sol, da Lua, das estrelas e dos planetas pelo fato da Terra girar em torno de si mesma num dia, e os demais movimentos dos astros eram devido à Terra executar um movimento orbital em torno do Sol. Utilizou um sistema semelhante ao de equantes, ao tomar como centro do Universo um ponto próximo do Sol, por